Introdução, JT.
Explorar faz parte da minha infância, adolescência e idade adulta. Primeiro, porque adorava partir à descoberta do pinhal a que chamo casa, onde havia quase sempre algo novo para conhecer e explorar. Depois, fora desse mundo, tomei-lhe o gosto e continuei a explorar bem fora daquele pequeno recanto no oeste português. A actividade de explorador, tal como jornalista na actualidade, requer ser versátil, pronto para o imprevisto e saber os vários meios para além de explorar, contar uma história. Sinto este fascínio por contar histórias, sinto adrenalina por poder conhecer e apresentar algo de forma diferente, cativante, que faça alguma diferença.
Seguindo o mote Phytoniano, And Now For Something Completely Different, comecei a tomar o gosto pela reportagem na Gazeta das Caldas e na rádio local RLO (onde tive um programa de uma hora) no início do milénio, com 20 anos, depois de muitos artigos caseiros e programas de rádio improvisados para gravadores antigos nos anos 1990. O gosto e prazer por contar histórias estava lá, aprendi e pude melhorar e explorar novos meios ao passar pelo Cenjor (rádio e tv); Público e Público.pt na altura do Euro2004, TSF – onde fiquei ainda mais apaixonado pela rádio –; entrei no projecto dos diários gratuitos em 2004, o que conciliei com 9 jornais/sites e 4 produtoras de tv (e canais como SIC e RTP) ao longo destes anos; com reportagens e crónicas de desporto, críticas regulares de filmes citadas a nível nacional e internacional; entrevistas a estrelas internacionais de cinema (dezenas de ‘press junkets’), música, nomes menos conhecidos com boas histórias; ensaios criativos, e em linguagem acessível a todos, a automóveis (o que me levou para a televisão, onde também fiz um programa de cinema, e não só). Nos últimos seis anos também me especializei em tecnologia e teste a gadgets novos, bem como na coordenação e gestão de redes sociais (onde ajuda a facilidade com câmaras e edição de vídeo). João Tomé 25 de março de 2017. |
"Adorava ficar deitado pela noite no pinhal - era a minha rua, o meu bairro. Adorava fugir, correr mesmo, estrada fora, com medo do que se escondia no escuro do pinhal, fossem lobos, monstros ou outro tipo de males - a imaginação era fértil. Não há maior liberdade do que sair da porta fora e estarmos totalmente à vontade, só nós e a natureza. |