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reportagem concerto ac/dc

15/2/2017

 
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Axl Rose 'rocka' no trono dos AC/DC 
Os ‘deuses do Rock’ deram tréguas, a chuva parou momentos antes do concerto de ontem e os 60 mil fãs de várias nacionalidades, que tiveram de suportar chuva e lama para chegar ao Passeio Marítimo de Algés, foram brindados com um concerto tão épico quanto histórico dos AC/DC que estão, diga-se, em grande forma apesar dos membros sexagenários (Axl Rose foi o ‘jovem’, com 54 anos).

João Tomé
(para o Destak 07 | 05 | 2016)

Perante uma expetativa esmagadora, Axl Rose cumpriu na perfeição o papel de novo vocalista dos AC/DC (pelo menos para a digressão europeia), isto depois de muitas dúvidas de alguns fãs sobre o papel do ‘senhor Guns N Roses’ na banda australiana (houve quem devolvesse os bilhetes). Antes do concerto o temporal, com respetivo alerta laranja, fazia temer o pior. Num hotel perto de Passeio Marítimo de Algés e perante a fúria do vento, da chuva e do Tejo, dezenas de jornalistas – onde os portugueses estavam em minoria – aguardavam pelo momento histórico. Revistas americanas reputadas como a Rolling Stones e a Billboard marcavam presença, tal como o inglês The Guardian, entre muitos outros, de França à Alemanha, passando pela Áustria, Bélgica e Espanha. Isto para além de muitos convidados da banda.

Certo é que os fãs foram resistindo à chuva com gabardines (estava proibida a entrada de chapéus de chuva) e, pelas 19h30, começou a tocar o rock dos Tennessee dos Tyler Bryant & The Shakedown. Esforçados, inicialmente à chuva, foram cativando o já muito público que preenchia o recinto com um rock simples e tradicional. Uma hora depois saíram de cena, já com o por do sol a invadir o recinto, e sem sinal de chuva. Mas foi preciso esperar que a produção destapasse o equipamento (já não chovia) e garantisse que os últimos detalhes da parafernália de efeitos e do som da guitarra de Angus Young cumprissem a sua missão sem falhas.

Viagem à Lua by AC/DC
Ao passar das 21h, o espectáculo começou com uma viagem espacial à Lua (projetada nos três ecrãs gigantes, um dos quais por cima do muro de colunas, atrás do palco) que introduziu a banda, a surgir entre chamas. Os primeiros acordes foram do único membro fundador na banda, o seu principal guitarrista e mentor, Angus Young. Vestido à rapaz colegial, entrou feroz com Rock or Bust. Atrás dele Axl Rose, sentado numa espécie de trono do rock, com a perna partida esticada (ainda não está totalmente recuperado) acompanhava com a voz poderosa, rouca e dedicada. Já o pé (o bom) seguia a batida. Não faltou o já habitual chapéu à cowboy de Axl, o lenço vermelho e o microfone vermelho.

Apesar de limitado pela perna partida e pelo facto de ter de estar sentado (o ‘trono’ utilizado foi uma adaptação ao que Dave Grohl lhe emprestou), foi um Axl dedicado, pronto a fazer uso da sua incrível voz para a causa dos AC/DC e sempre comunicativo com o público. Foi sempre ele que falou e quando o público gritava «Axl», ele fez questão de pedir: «gritem pelo Angus».Seguiu-se Shoot to Thrill, mas foi ao quarto tema que o público foi ao rubro. Não era motivo para menos: Back in Black, pela primeira vez com a voz de Axl Rose. Assistia-se a um momento histórico mas também épico e ‘rock and roll’ num cenário verdadeiramente diabólico, com muitos dos 60 mil fãs, alguns deles eram crianças, a ostentarem os míticos cornos vermelhos (cintilantes).

A temperatura já estava alta mas ficou a escaldar ao oitavo tema: Thunderstruck. Alta voltagem numa noite onde a banda estava a acolher na perfeição o novo, mas experiente nas lides do rock, elemento. O público correspondia aos solos de guitarra do energético Angus Young, o único a deambular de uma ponta do palco à outra e, ocasionalmente, a seguir pela passerelle que faz parte do palco AC/DC. À falta de Brian Johnson, Angus estava imparável e incansável. Seguiu-se High Voltage, Rock 'n' Roll Train e o notável Hells Bells.A noite já era épica por essa altura, mas épica continuou com o famoso You Shook Me All Night Long e com o incrivelmente explosivo (repleto de efeitos especiais dignos de um filme de Hollywood) T.N.T..

Numa cascata de sucessos bem interpretados pela banda e por Axl, seguiu-se o Whole Lotta Rosie, onde não faltou a Rosie gigante a aparecer em palco. Axl Rose já tinha feito uma cover da música em concertos dos Guns N Roses mas a versão com os próprios AC/DC superou por completo a outra versão. Seguiu-se, antes do encore, Let There Be Rock e Got Some Rock & Roll Thunder, onde Angus Young presenteou o público com um espetáculo a solo de guitarra tão longo quanto maravilhoso, que o levou por todo o palco – subiu inclusive para cima das colunas.

O encore trouxe duas pérolas com que não podia terminar a noite de AC/DC com Axl Rose: primeiro Highway to Hell e no final o hino do rock For Those About to Rock (We Salute You). Aqueles que queriam ouvir rock ‘puro’ e ao estilo AC/DC no seu melhor, foram saudados da melhor maneira por esta união com início prometedor entre os AC/DC (repletos de mudanças nos últimos anos) e o seu fã Axl Rose.

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