Inovação que alimenta o intelecto página de gadgets da revista Must; outubro 2016. Os gadgets valem cada vez mais pela que forma como tornam a nossa vida mais simples e menos pelas características técnicas em particular. Existem bons exemplos futurísticos recentes que facilitam a forma como nos cultivamos, recebemos informação e interagimos com ela e a Amazon continua em destaque neste domínio. Coluna inteligente Amazon Echo / Echo Dot Uma coluna com ‘cérebro’, ao estilo assistente pessoal, capaz de nos ouvir e ajudar à distância. Assim se pode definir um dos lançamentos mais entusiasmantes da Amazon. O Echo tem ligação ao serviço de voz Alexa e permite com um mero comando de voz como “Alexa, faz…” fazer coisas como tocar música, ler audiolivros, ativar o rádio, chamar um Uber, ligar as luzes (se tivermos luzes ‘inteligentes’) fornecer-nos notícias ou dizer o tempo. Esta coluna com som imersivo de 360 graus é pensada para comandar a casa tem sete microfones para nos ouvir melhor e de qualquer zona da sala ou da cozinha. A Amazon lançou agora a versão mais pequena, a Echo Dot, que faz o mesmo, coloca-nos em contacto com a assistente Alexa. O potencial é ilimitado e a evolução constante à medida que estão a chegar novas aplicações compatíveis com o serviço. Para funcionar bem em Portugal para já ainda é preciso algum esforço, nomeadamente ligar-nos à loja do Reino Unido ou alemã. Preço: Echo Dot, €59; Echo, €179 Coluna inteligente Google Home A Google resumiu assim um dos seus maiores lançamentos dos últimos anos feito em outubro, ao mesmo tempo que lançou os novos smartphones Pixel: “o Google Home é uma coluna activada por voz, com a inteligência do Google Assistant e que vai revolucionar a vida em casa”. Tal como o Echo da Amazon, que ganha aqui um rival de peso, podemos fazer-lhe perguntas, pedir que faça coisas e é tudo activado com o comando de voz, “Ok Google”. Mas mais do que um serviço para a casa este tipo de colunas/computadores inteligentes são ferramentas culturais na forma como nos disponibilizam de forma imediata e sem ser necessário tocar em ecrãs um sem número de opções. Mais: vão aprendendo com as nossas preferências, tornando-se especializados em cada um de nós – é mesmo inteligência artificial até porque a Google pode usar a vasta informação que já tem de cada um. Além de nos dar acesso a notícias e informações gerais de forma mais fácil e imediata, podemos continuar a ouvir audiolivros que começámos a ouvir no carro, lançar podcasts, marcar voos, ativar alarmes ou ficar a saber o estado do trânsito. A pequena coluna é mais personalizável do que o Echo, para se integrar em qualquer casa, e tem uma parte superior de tecido e várias cores disponíveis. Chegou em novembro aos Estados Unidos, por 130 dólares, mas ainda não há data para a chegada a Portugal. Quem quiser pode comprar a versão americana. e-reader Kindle Oasis O primeiro Kindle foi lançado há oito anos e desde então a Amazon tomou a dianteira dos leitores de livros digitais a nível mundial, onde se destacou desde início a tela de pigmentos, e-Ink. Cerca de 20% mais leve e 30% mais fino do que qualquer outro Kindle – é mesmo o e-reader mais ‘magro’ do mercado –, o Oasis é feito para deixar o leitor perder-se na história do autor durante horas, não só por ter uma ergonomia notável e ser fácil de ter na mão durante muito tempo, mas também por incluir uma capa de pele que acrescenta meses de autonomia à bateria dupla que o alimenta. Com ecrã de 6 polegadas de alta resolução (300 ppi) e botões físicos para virar as páginas, a oitava geração do Kindle promete ser o mais próximo da página impressa e tem brilho ajustável para qualquer situação. O seu maior rival? O Kobo Aura One, uma marca ainda pouco conhecida mas com grande potencial e que costuma preferir e-reader maiores do que a Amazon. Preço: €280 (mas a Amazon tem a versão base do Kindle, já atualizado em 2016, à venda a partir de €79). Realidade aumentada Microsoft Hololens Há cada vez mais óculos de realidade virtual disponíveis no mercado, do Samsung Gear VR aos Zeiss VR One passando pelo o novo Playstation VR, mas a Microsoft prepara-se para lançar na Europa os seus inovadores Hololens. E o que os distingue? São óculos de realidade aumentada, ou seja, acrescentam à realidade que nos circunda elementos virtuais com os quais podemos interagir: são hologramas. As potencialidades são incríveis e a Microsoft Portugal já fez demonstrações do seu gadget em Portugal, isto apesar de as vendas no país ainda não terem começado (inicialmente será vendido apenas a developers). Apesar disso já há empresas portuguesas a desenvolver aplicações para o sistema. Na prática permite fazer ter a sensação de estar a passear por locais turísticos como Roma ou Machu Picchu ou então entrar dentro de uma casa que ainda não foi construída, para avaliar a decoração e arquitetura da mesma à priori. Mas também podemos criar os nossos próprios hologramas e depois interagir com eles, em novas formas de contar histórias. A experiência de realidade aumentada mais popular do mundo dá pelo nome de um jogo, o Pokemon Go. Preço: nos Estados Unidos é cerca de €2750. Categorias Todos Comments are closed.
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Agosto 2022
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